Março 2023
Medida de Apoio a Cão de Proteção de Gado
O ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas no âmbito do programa de Intervenção “Proteção do lobo-ibérico” está a desenvolver a Medida de Apoio a Cão de Proteção de Gado – PEPAC 2023-2027.
Saiba tudo sobre este programa em: https://www.icnf.pt/apoios/caodeprotecaodegado/intervencaoprotecaodoloboiberico
Março 2023
16º Congresso da Água
16º Congresso da Água – Sessão Plenária INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS – FUTUROS – 21 de março, 14h00
O 16.º Congresso da Água vai realizar-se em Lisboa, de 21 a 24 de março de 2023, e é dedicado ao tema “Viver com a Água”.
Saiba mais em: https://www.aprh.pt/pt/16ca/
Dezembro 2022
Projeto “Central Solar Fotovoltaica Casal da Valeira, Central Solar Fotovoltaica Vale Pequeno e Linha Elétrica de 400kV′
Informa-se que se encontra a decorrer na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o processo de Licenciamento Único de Ambiente do projeto acima referido, sujeito ao procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, do qual faz parte o procedimento de Consulta Pública.
Tendo como objetivo o acesso à informação e a participação pública, comunica-se, que a documentação para consulta pública que, pela aplicação da Diretiva Comunitária 2014/52/EU e DL n.o 151-B/2013, decorre por um período de 30 dias úteis, de 15 de Dezembro de 2022 a 25 de Janeiro de 2023, e encontra-se disponível no Portal Participa (http://participa.pt/), podendo todas as observações e sugestões ser apresentadas no referido Portal.
No âmbito do processo de Consulta Pública, serão consideradas e apreciadas todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito, desde que relacionadas, especificamente, com o projeto em avaliação. Estas exposições deverão ser dirigidas ao Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente, até à data do termo da Consulta Pública, podendo para o efeito ser usado o portal participa.pt.
Dezembro 2022
Projeto “Central Solar Fotovoltaica de Poceirão 2′′
Informa-se que se encontra a decorrer na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o processo de Licenciamento Único de Ambiente do projeto acima referido, sujeito ao procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, do qual faz parte o procedimento de Consulta Pública.
Tendo como objetivo o acesso à informação e a participação pública, comunica-se, que a documentação para consulta pública que, pela aplicação da Diretiva Comunitária 2014/52/EU e DL n.o 151-B/2013, decorre por um período de 30 dias úteis, de 05 de dezembro de 2022 a 16 de Janeiro de 2023, e encontra-se disponível no Portal Participa (http://participa.pt/), podendo todas as observações e sugestões ser apresentadas no referido Portal.
No âmbito do processo de Consulta Pública, serão consideradas e apreciadas todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito, desde que relacionadas, especificamente, com o projeto em avaliação. Estas exposições deverão ser dirigidas ao Presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente, até à data do termo da Consulta Pública, podendo para o efeito ser usado o portal participa.pt.
Outubro 2022
Sessão online “Repensar a energia hídrica portuguesa em contexto de crise energética”
Vimos convidar a participar na Sessão online “Repensar a energia hídrica portuguesa em contexto de crise energética”, que contará com o orador Engº António Sá da Costa (Ex-Presidente da APREN), e que decorrerá no próximo dia 16 de novembro, das 17h00 às 18h00.
Esta iniciativa é uma co-organização da Comissão Especializada Água e Energia da APRH, e da Secção de Hidráulica, Recursos Hídricos e Ambiente da FEUP.
A inscrição na Sessão é gratuita mas obrigatória: INSCRIÇÃO.
Contactos: [email protected] | [email protected]
Contamos consigo!
Setembro 2022
MARCHA PELA FLORESTA
A Floresta Precisa de Ti! – 30 de Setembro, Lisboa 17h00
Marcha do Ministério da Administração Interna (Terreiro do Paço) ao Ministério do Ambiente e Ação Climática na Rua do Século no Bairro Alto.
Subscreve o Manifesto – A Floresta Precisa de Ti
Um terço de Portugal é floresta, mas todos os anos vemo-la desaparecer. Os incêndios deste ano queimaram 1% do país: a maior percentagem de área ardida na União Europeia – o equivalente a mais de 106 mil (!) campos de futebol.
A maior parte destes incêndios tem origem humana, seja por mão criminosa, seja por queimadas não controladas. Mas são as alterações climáticas, que agravam a ocorrência de largos períodos de calor excessivo e de seca, que ajudam a que os incêndios tomem proporções devastadoras.
As florestas são, elas próprias, essenciais no combate ao aquecimento global e às alterações climáticas. Uma floresta biodiversa é mais resiliente aos incêndios, ajuda a reter a água e fertilidade nos solos, e claro, a retirar e armazenar o CO2 da atmosfera. A floresta é uma proteção natural e um sistema de adaptação à nova realidade climática global que estamos a entrar. Mais do que nunca, não podemos abrir mão dela agora.
Em 2017, depois da tragédia de Pedrógão Grande, pensamos e falamos sobre floresta e sobre novas políticas de gestão florestal. No entanto, depois de 5 anos, os mesmos problemas mantêm-se e continuamos a perder a floresta e a sua biodiversidade:
● Continua a proliferar a monocultura do eucalipto, responsável por sacrificar a biodiversidade autóctone europeia, empobrecer os solos de nutrientes, a reduzir a resiliência climática dos nossos ecossistemas e a aumentar o risco de incêndio
● Continuamos a ser dos países da UE que menos investe em sistemas de combate aos incêndios.
● Continuamos a não ter uma visão de futuro para a floresta e paisagem que tenha em conta a nova realidade climática em que estamos a entrar. Continuamos a apostar em modelos de retorno econômico a partir da floresta que são insustentáveis, inflamáveis e que ameaçam a segurança do património natural e das populações que vivem em zonas florestais.
Precisamos de parar. Acabar com os verões que dizimam a nossa floresta. Escolher um Portugal que seja a vanguarda da sustentabilidade e que gera riqueza e bem-estar para as suas populações sem comprometer os recursos naturais atuais e das gerações futuras.
Para isso, o Volt em parceria com a EarthCare – Associação de Defesa do Ambiente através do projeto RMTerra – e todos e todas que se queiram juntar à nossa voz, vêm pedir ao governo o fundamental de:
● Manter e aumentar as áreas de floresta autóctone em territórios onde esta ainda seja expressiva, em locais de acesso remoto, apoiando a criação de subsídios para os proprietários destas parcelas.
● Estabelecer um limite máximo para as áreas totais de eucaliptais e pinhais em cada região e criar limites a monoculturas, que têm sempre de ser rodeadas de áreas de biodiversidade autóctone.
● Criar contratos de neutralidade carbónica que apoiem a plantação e manutenção de árvores autóctones e utilizar fundos europeus para implementar a agricultura do carbono.
● Garantir que as áreas florestais de exploração económica devem ter uma estrutura intercalada com plantações de espécies autóctones, como o caso de carvalhos e sobreiros, permitindo a manutenção da flora e fauna da região e introduzindo áreas de floresta corta-fogo.
● Aumentar e melhorar os meios de combate a incêndios em zonas de risco.
● Reforçar a vigilância da floresta através de sistemas de videovigilância, mobilização das forças armadas e aumentar o contingente de guardas florestais.
● Promover uma paisagem florestal que garanta a biodiversidade de espécies, usando os designs de permacultura e agrofloresta, assente em modelos de produção sustentáveis, eficientes e de alto valor acrescentado.
● Usar novas tecnologias como blockchain para a monitorização e transparência da gestão florestal, criando uma plataforma digital como difusor de todas as implementações realizadas.
● Criação de Lei da Natureza [email protected]
Junta-te à floresta, pelo nosso planeta e pelo nosso futuro.
Dia 30 de Setembro, em Lisboa, estamos juntos pela Floresta.
Subscreve o Manifesto – A Floresta Precisa de Ti
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Setembro 2022
EVENTOS E NOTÍCIAS DO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO
Nos próximos dias 23 e 24 de setembro, a Coimbra Rede de Museus celebra as Jornadas Europeias do Património, este ano dedicadas ao ‘Património Sustentável’.
Serão dois dias de partilha e de descoberta do inestimável património histórico, cultural e natural da nossa Cidade.
Esperamos por si!
As visitas são gratuitas e sujeitas a inscrição prévia.
RE/FORMA OUTONO/INVERNO
Concertos, Oficinas, Leituras, Visitas Guiadas, +
Nos dias 1 e 2 de outubro o RE/FORMA volta a apresentar uma programação fértil com concertos, oficinas, visitas encenadas e leituras no Jardim Botânico e no Seminário Maior, acompanhando a transformação e renovação do mundo natural com a chegada do outono.
Vejam toda a programação aqui.
RE/FORMA é um evento multidisciplinar que visa celebrar, de forma ativa e crítica, os 250 anos da Reforma Pombalina na Universidade de Coimbra. Entre junho de 2022 e abril de 2023, o Jardim Botânico abre-se à cidade com um conjunto de atividades que colocam em diálogo a Arte, a Natureza, a Ciência e a Educação.
250 ANOS DE JARDIM BOTÂNICO
Comemoração
A cada semana, neste ano de celebrações dos 250 anos do Jardim Botânico, daremos a conhecer um pouco da sua história, espaços e personagens.
Luiz Carrisso teve também um importante papel na manutenção do Jardim Botânico, aumentando a área visitável, cultivando diversas plantas ornamentais e ajardinando parte da Mata onde instalou a Escola das Monocotiledóneas. No terraço Vandelli, mandou plantar cinco cedros provenientes da Mata do Bussaco, dois Cedrus atlantica, dois Cedrus deodara, e um Cedrus libani. Três desses cedros, hoje centenários, habitam ainda esse espaço do Jardim.
Também o Index Seminum sofreu uma renovação nas mãos de Luiz Carrisso. Suspenso durante alguns anos, retomou atividade mais forte, aumentando o número de trocas de sementes com as suas instituições congéneres.
Luiz Carrisso remodelou também o sistema de aquecimento da Estufa, o que permitiu a plantação de diversas plantas oriundas dos territórios ultramarinos. A mais emblemática, instalada na estufa mais pequena, foi o nenúfar gigante Victoria cruziana, ainda hoje a imagem do nosso Jardim Botânico.
FOTOSSÍNTESE
O Jardim por quem nos visita
O projeto FOTOSSÍNTESE continua. Queremos continuar a construir um arquivo das imagens obtidas pelos visitantes, e registadas entre 1859 e finais da década de 80 do séc. XX nos espaços do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.
Enviem-nos essas memórias
Leia as últimas notícias do Jardim Botânico em: https://www.uc.pt/jardimbotanico
Setembro 2022
Os cães também podem desenvolver demência ao envelhecer. Entenda quais os sintomas a que deve estar atento
Um novo estudo sugere que o risco de demência nos cães aumenta todos os anos após os dez anos de vida
Assim como os humanos, também os cães podem desenvolver demência à medida que envelhecem. A Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina (SDCC), como é chamada, é uma perturbação neurodegenerativa que se caracteriza por alterações cerebrais. Défices sensoriais, alterações na aprendizagem, no padrão de sono, na memória e em noções espaciais são alguns dos sintomas desta redução cognitiva gradual.
Nesta nova investigação, desenvolvida por investigadores da Universidade de Washington em parceria com o Dog Aging Project – um consórcio que se propõe perceber como os genes, o estilo de vida e o ambiente influenciam o envelhecimento dos cães, os autores fizeram uso de dois inquéritos, preenchidos por mais de 15 mil donos de cães, entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020, acerca da saúde e do estado cognitivo dos cães.
Ao analisar os dados por idade canina, os resultados sugerem que a probabilidade de um cão desenvolver SDCC aumenta 52% em cada ano após dez de vida, tendo em conta outros fatores, como a raça, problemas de saúde já existentes, atividade física ou esterilização. Além disso, os cães inativos mostraram-se quase sete vezes mais propensos a apresentar um declínio cognitivo do que os que são ativos.
O estudo, publicado na revista Scientific Reports, ainda conclui que os cães com histórico de doenças neurológicas, auditivas ou visuais têm mais probabilidade de desenvolver esta doença do que os animais sem qualquer tipo de historial. Os cães com idade inferior a dez anos quase nunca apresentam qualquer declínio cognitivo.
Eis os sintomas a ter em atenção:
1. Desorientação: os cães com problemas cognitivos começam a ficar desorientados em casa, como se estivessem perdidos. Ficarem presos em móveis e não reconhecer os membros da família também são sinais de desorientação.
2. Mudança dos ciclos de sono: confundir dia e noite, acordar de madrugada e passear pela casa, ladrar e lamentar-se são sintomas da disfunção cognitiva. Além disso, a insónia durante a noite pode levar a um excesso de sono durante o dia.
3. Treino em casa: alguns cães podem esquecer-se do treino doméstico, de quando e onde fazem as necessidades ou de quando precisam de sair para ir passear.
4. Mudança no comportamento social: Os comportamentos do cão podem mudar. Ou se torna muito dependente e carente, ou pode ficar anti-social, isolando-se dos humanos.
5. Mudança na atividade física: um cão com alterações cerebrais pode perder o interesse nos seus brinquedos preferidos, mas também nas pessoas de quem gosta mais.
Além destes sintomas, a inquietação, as lambidelas excessivas, a perda de apetite e a incontinência fecal e urinária também são sinais de que este animal poderá estar a desenvolver o Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina.
Pode ler o artigo original em “VISÃO online” (Sociedade) de 30.08.2022
Foto de Getty Images