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    • #169914
      Joana
      Convidado

      Bom dia,

      são agora 8 da manhã e acordei há uma hora com o ladrar da cadela dos meus vizinhos (outra vez).

      Esta cadela é muito meiga e sempre que me vê, chama-me à atenção para receber festas e vou muitas vezes dar-lhe carinho. Mas durante o dia e a noite ela ladra para as pessoas que passam na nossa rua com uma raiva e pânico que não percebo. Ela tem um ladrar tão estridente que as vezes parece uma mulher a gritar!

      Já falei com os donos do cão sobre o barulho fora de horas, e como sou amiga da filha dos donos… acaba por ser uma situação bastante desconfortável. Pois não lhes digo o que realmente acho da situação e acabo por sofrer com isso: estou grávida de risco e preciso de todo o descanso que conseguir…

      Já vi o dono bater na cadela violentamente com uma verga várias vezes, a cadela não sai à rua para passear, os donos não lhe dão afecto e tem um quintal sem relva muito pequeno, assim é um cão frustrado mas cheio de energia… daí, acho eu, ladrar desta maneira e com esta frequência.

      As vezes acordo tão frustrada e sinto que isto não pode continuar e que tenho de agir. A polícia da zona já foi chamada e disseram-me que não podiam fazer nada em relação ao barulho (que na verdade podem pois consultei a lei do ruído) e sinto-me sem alternativas. Já pensei em fazer uma denúncia de maus tratos mas não acho que não considerem esta situação muito grave pois há tantos casos piores que este.

      Por favor peço ajuda sincera. Obrigada

    • #169934
      Rui David
      Convidado

      Infelizmente quando as pessoas não sabem educar os seus animais muitas vezes acontecem situações deste género: os cães ladram para chamar a atenção e os donos para os fazer parar batem-lhes, o que nunca é boa solução.

      Bater violentamente numa cadela com uma verga é maus tratos e não será por haver situações piores que estas não devem ser denunciadas.

      Penso que a primeira coisa a tentar fazer é sempre falar com os donos dos animais, tentando sensibiliza-los e informa-los para outros métodos de educação, mais humanos e mais funcionais. Se isso não funcionar é denunciar as autoridades policiais; e denunciar sob forma de queixa formal, que fique registado; só assim temos a certeza de que a situação é, pelo menos verificada.

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