Mais de uma centena de activistas manifestaram-se este sábado, 14 de Setembro 2019, em Lisboa pelos direitos dos animais e pelo veganismo como estilo de vida mais saudável e humano.
Na praça dos Restauradores, um quadrado humano composto por vários voluntários exibiram cartazes e através de telemóveis, “tablets”, computadores portáteis e até ecrãs de televisão, mostraram imagens da exploração da indústria agro-pecuária. Da baixa de Lisboa seguiram depois para a Assembleia da República.
A activista Márcia Augusto, do movimento Anonymous for the Voiceless, afirmou que o “cubo da verdade” pretende alertar e sensibilizar as pessoas para que “façam escolhas mais informadas quando vão ao supermercado ou ao restaurante”.
“Na escolha de consumir produtos animais, há muita crueldade, exploração e morte envolvidas, algo que é completamente desnecessário porque conseguimos viver muito bem sem explorar outros animais”.
Outra das organizadoras, Andreia Mota, da Acção Directa, disse à Lusa que a marcha até São Bento visou “iluminar e dar visibilidade à violência” sofrida pelos animais e interpelar o poder político para reclamar “mudança no reconhecimento dos direitos dos animais”, nomeadamente na tauromaquia, que pretendem ver abolida. “Não é de um dia para o outro”, mas salientou que o fim das touradas “é uma bandeira em que tem que haver avanços na próxima legislatura”. “O nosso apelo ao veganismo é necessário para haver uma evolução na forma como tratamos os animais e as nossas opções de consumo”,
Márcia Augusto indicou que os animais criados para serem consumidos “já têm data de morte planeada quando nascem” às mãos de humanos que “se apoderam das vidas destes animais e os matam contra a sua vontade”.
“Este destino final não tem que ser assim. Já há imensas opções [veganas] enraizadas no dia-a-dia”, nomeadamente “salsichas e hambúrgueres vegetais que são substitutos directos da carne. Lisboa é das melhores cidades europeias para viver um estilo de vida vegano. Mesmo se alguns produtos podem ser mais caros, se forem processados directos, há leguminosas, vegetais, frutas, legumes, cereais perfeitamente acessíveis a qualquer orçamento familiar, capazes de dar todos os nutrientes necessários”.
As acções de hoje em Lisboa inserem-se no movimento “Surge”, criado no Reino Unido para “levar para as ruas a luta pelos direitos dos animais”.
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